No Brasil, os casos de infartos registrados por mês mais que dobrou nos últimos 15 anos, e a média mensal de internações decorrentes subiu quase 160% no mesmo período - entre jovens de até 30 anos, o crescimento foi 10% acima da média, segundo levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), com base nos dados do Ministério da Saúde.
O que assusta são as mortes equivalentes a esses casos. Em Alagoas, por exemplo, a morte entre jovens cresceu seis vezes nos últimos anos.
Dados do Portal da Transparecência do Registro Civil, coletados pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), aponta um óbito em 2019 e outro em 2022 na faixa-etária de 10 a 19 anos.
Já entre 20 e 29 anos, os dados são alarmantes. Em 2020 foram registradas quatro mortes; em 2021, duas; no ano passado saltou para 11 e nos primeiros seis meses de 2023, já somam cinco.
Sintomas
Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito. Essa dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre o tórax, provocando suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio.
Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso. Além do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes.Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.